Na probocora
a tribo de homohominídeos
saciada da coleta, devora o entardecer;
o sol, dourado disco vermelho, fende o horizonte.
Na nossa América latina
antes do massacre cristão
à luz do peiote e da bola de coca
Incas, Maias e Guaranis cultuam o seu Deus;
o sol fende dourado os Andes vermelho.
No luscofusco
numa mesa do Coqueiro repleta de cervejas
o bando embriagado aprecia.
A tribo moderna
trepada nas cadeiras de metal da Antártica
sintoniza raizes antigas enquanto surge o vale da escuridão.
O sol dourado vermelho fende a ilha do Medo.
EM PAR, ÍMPAR
Nenhum comentário:
Postar um comentário