Espera-me na alta torre
uma linda donzela
meiga e sorridente.
Por púrpura cortesia de seu gentil coração
abre-me as portas de seu morno refúgio
onde o risorrio deságua em caríciascarinho
e lá fico, até que a aurora anuncie os seus galos.
Acorda-me temerosa que o mundo
desencante o encanto do noturno visistante
e com rápidos gestos despede-me.
Fora, farejo o ar.
Ainda em meus dedos há o seu perfume.
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